Raízes e Horizontes
Relatório Videirainvest: o Brasil é imbatível
Quando acreditamos juntos, a colheita é certa
Imagem gerada por IA - ChatGPT O Brasil agrícola está despertando em regiões até então marginalizadas da lógica de produção em escala e com valor agregado. E é justamente onde o solo parecia estéril — no Rio de Janeiro — e onde o gado pasta em silêncio sob os ventos do Pampa — no extremo sul de nosso país — que a VIDEIRAINVEST lança suas raízes e suas ambições mais audaciosas.
POR QUE COMEÇAMOS PELO EXTREMO SUL?
O polo de Sant’Ana do Livramento-RS, fronteira estratégica com o Uruguai, abriga o plano-piloto de uma nova cadeia de proteína vermelha de excelência. Trata-se do APL PAMPA GAÚCHO, ancorado no frigorífico investido HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS S.A., com projeção de 36 mil toneladas/ano de carne premium, sistema ferroviário alfandegado e possivelmente, escoamento interoceânico via porto de Montevidéu integrado por trilhos ao de Valparaíso (Chile), tendo as irmãs Rivera-Livramento como entrada e saída de produtos de excelência que só a logística do Pampa pode interrelacionar.
A logística que integra o Atlântico ao Pacífico não é só eficiente — é simbólica. Representa o escoamento de um novo modelo de produção: rastreável, sustentável e com design industrial.
O RIO DE JANEIRO PODE SER POTÊNCIA AGRÍCOLA? SIM, E JÁ ESTÁ SENDO
O estado do Rio de Janeiro tem aproximadamente 43 milhões de m². Por baixo, podemos projetar que em terras agricultáveis, o estado reúna o equivale a cerca de 300.000 hectares com formidável aptidão para cultivos diversos. A unidade-modelo em estruturação pela nossa coligada SOLO SÃO BIOTECNOLOGIA AGROAMBIENTAL em Tanguá-RJ representa menos de 2% desse potencial, mas carrega consigo a tecnologia que torna possível o impossível: transformar resíduos orgânicos em biofertilizantes organominerais, nutrir o solo e multiplicar sua produtividade.
Com o apoio do IVAARJ, universidades e órgãos como a PESAGRO-RIO, EMBRAPA e EMATER, a VIDEIRAINVEST estrutura uma rede estadual de cultivos protegidos com matrizes orgânicas, rastreáveis, adaptadas às condições edafoclimáticas do estado.
O MERCADO FLUMINENSE DE MUDAS E PRODUÇÃO BENEFICIADA PREMIUM: POTENCIAL BILIONÁRIO
Cada módulo de cultivo protegido de 500 m², grosso modo, pode gerar 42.000 mudas/ano. Com preço médio de R$ 14, isso representa R$ 588 mil/ano por módulo. Com um lucro líquido estimado de R$ 252 mil por módulo, a meta de 500 módulos (em APLs escaláveis por região) representa um mercado de R$ 1,5 bilhão/ano apenas em mudas certificadas, com diferentes espécies produzidas para cada indicação geográfica pertinente.
Se considerarmos o valor agregado de frutas frescas de mesa, tubérculos beneficiados (já embalados, descascados, prontos para consumo), especiarias liofilizadas (cravo, canela, cúrcuma, pimentas), cafés, chás, mirtilo, plantas medicinais e toda cadeia de produtos com selo de procedência, origem e rastreabilidade, estima-se um mercado adicional de R$ 3,5 bilhões/ano em alimentos premium agroindustriais no estado do Rio de Janeiro, com margens brutas entre 40% e 60%.
MAIS QUE PRODUTOS, TERRITÓRIOS REGENERADOS
A VIDEIRAINVEST acredita em territórios inteligentes, colaborativos e regenerativos, impulsionados por Arranjos Produtivos Locais (APLs) com infraestrutura, identidade cultural, capacitação profissional e presença institucional.
A retomada de territórios é o grande desafio. Depois dela, a estratégia de reocupação destes locais é ainda mais cirúrgica. No Rio de Janeiro, as ações se concentram em: Seropédica (viveiros, estufas e laboratório de solos); Tanguá, Araruama e Rio Bonito (laranja orgânica); Friburgo, Teresópolis e Magé (lúpulo, hortaliças, arroz); Paty do Alferes e Miguel Pereira (tomates e cogumelos); Sapucaia e Trajano de Moraes (cultivo rotativo com piscicultura); e na Região Metropolitana (logística e agroindústria), Baixada Fluminense (centrais de produção de mudas a partir da metodologia de sistemas de cultivos protegidos).
GOVERNANÇA, CAPITAL E ESG
A captação que orçamos necessária para alcançar os objetivos planejados, busca atrair R$ 100 milhões via emissão de Notas Comerciais registradas na B3, com meta de remuneração de CDI + 6% a.a., contando com o apoio da instituição financeira contratada. Essa é apenas a primeira etapa do plano de expansão da VIDEIRAINVEST. Mais do que retorno financeiro, buscamos parceiros que compartilham da missão de transformar o agronegócio em vetor regenerativo, tecnológico e soberano.
A TRIBUNA DA IMPRENSA COMO ELO DE CULTURA E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Esse artigo que você lê hoje na Tribuna da Imprensa não é apenas um relato — é também uma demonstração do nosso compromisso em construir pontes reais entre a informação, o investimento e o impacto positivo nos territórios brasileiros.
Estamos, dia após dia, reposicionando a Tribuna da Imprensa como veículo editorial de futuro: com colunas opinativas de profundidade, e-books autorais e temáticos que exploram cadeias produtivas brasileiras e programas multiplataforma que dialogam com educação, cultura, economia regenerativa, saúde pública e inovação social — elementos fundamentais na construção de APLs sólidos e perenes.
O PROJETO DOS E-BOOKS: curadoria de inteligência territorial
A nova frente editorial será composta por coleções digitais com curadoria temática, linguagem acessível e forte valor técnico e histórico. Os e-books serão disponibilizados em formatos PDF e ePub, com opção de impressão sob demanda, e estarão organizados em selos editoriais temáticos, tais como:
- Territórios Inteligentes – Modelos produtivos como os kibutzim e os APLs brasileiros.
- Agro e Bioeconomia Regenerativa – Tecnologias e saberes para restauração de solo e água.
- Ciência, Solo e Saúde – A segurança alimentar começa com o solo.
- Geopolítica Alimentar – Cadeias globais, rastreabilidade e exportação premium.
- Cultura Produtiva e Audiovisual – E-books derivados de programas, séries e entrevistas.
Esses livros serão distribuídos via loja online da Tribuna da Imprensa, integrados a vídeos no canal do YouTube, e utilizados em programas de formação com universidades, cooperativas e escolas técnicas.
Essa frente editorial é, portanto, mais que um braço de conteúdo: é um vetor estratégico de posicionamento, formação de opinião qualificada e educação para o desenvolvimento territorial.
UNIÃO DE ESFORÇOS
Se você, leitor, é investidor, técnico, produtor ou consumidor consciente, saiba que o futuro da produção rural está em redes colaborativas, alimentos com origem e inteligência biológica. E ele começa agora, nos campos do Rio de Janeiro e nos ventos frios da fronteira sul, com a esperança de que possam provar a capacidade de se replicar o modelo para tantos outros APLs, como os anteriormente mencionados na matéria que segue pelo link: https://www.tribuna.com.br/materia/264rio-de-janeiro/rodrigo-rocha/os-trilhos-que-costuram-o-brasil.html
A VIDEIRAINVEST está de portas abertas. Porque, quando acreditamos juntos, a colheita é certa.





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