Conheça Felipe Curi, delegado que assume cargo de secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro

O delegado pretende trabalhar de forma integrada com a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança para combater a criminalidade
Na última segunda, 2 de setembro, Felipe Curi assumiu o posto de novo secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro. O delegado, que já foi baleado e comandou operações de força-tarefa contra milícias, foi o escolhido para substituir Marcus Vinícius Amim, exonerado pelo governador Cláudio Castro no mesmo dia. O motivo para a demissão de Amim seria que, segundo fontes, Castro estaria insatisfeito com os números de segurança pública do estado e , por isso, optou por uma pessoa mais operacional. A notícia foi anunciada nas redes sociais do governador.
Sétimo delegado a ocupar o cargo desde a sua criação, no início da gestão de Wilson Witzel, no ano de 2019, Felipe Curi é o atual diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), sendo responsável por todas as delegacias de Homicídios do Estado. Em entrevista, ele disse que o novo cargo é um grande desafio em sua carreira. “O governador passou algumas missões, e vamos trabalhar integrados com a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança para combater a criminalidade com inteligência e investigação”, completou.
Curi foi baleado em uma megaoperação da Polícia Civil no Complexo do Alemão, no ano de 2016, quando era titular da Delegacia de Combate às Drogas (DRE). Na época, ele disse que o confronto com os traficantes ocorreu a menos de 10 metros de distância, em uma rua íngreme e cheia de becos, sem possibilidade de proteção. “Vários disparos de fuzil foram efetuados na minha direção e acabei sendo alvejado na altura do tórax por dois projéteis, que atingiram o carregador preso ao colete balístico e ficaram retidos no kevlar; um estilhaço atingiu seriamente o meu polegar esquerdo. Em ato contínuo, fui atingido por outro tiro transfixante, que entrou no ombro esquerdo e saiu pelo dorso”, contou ele, que saiu do hospital no mesmo dia em que foi alvejado.
Além disso, Felipe foi um dos responsáveis pela criação da força-tarefa que, segundo o governo do Estado, prendeu mais de mil pessoas em operações contra milícias na Zona Oeste e na Baixada Fluminense. Nos últimos anos, Curi também foi diretor das delegacias especializadas da Polícia Civil e subsecretário de Planejamento e Integração Operacional.
Durante a sua gestão no DGPE, a polícia conseguiu realizar as prisões de importantes figuras de milícias do Rio, como Wellington da Silva Braga, o Ecko, que foi baleado e morreu; Edmilson Gomes, conhecido como Macaquinho, e Rodrigo dos Santos, o Latrell.
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