Urbanizadora aposta em projetos logísticos e promete movimentar o setor na Baixada Fluminense
Tecnologia, sustentabilidade e logística combinadas
Foto gerada por IA - ChatGPT A Região Metropolitana do Rio de Janeiro poderá ganhar, nos próximos anos, uma nova frente de desenvolvimento urbano, tecnológico e logístico. Foi constituída a Companhia Urbanizadora Fronteira S.A., sociedade formada para transformar áreas subutilizadas em empreendimentos produtivos, com potencial de gerar emprego, renda e requalificação territorial na Baixada Fluminense.
A iniciativa tem participação estratégica da VideiraInvest Empreendimentos, empresa fundada em 2009 e conhecida por estruturar projetos econômico-financeiros e Arranjos Produtivos Locais (APLs), promovendo integração entre produtores, investidores, tecnologia e desenvolvimento socioambiental.
Segundo a direção, o foco da companhia será combinar urbanização planejada, infraestrutura logística e usos compatíveis com a vocação de cada território, incluindo galpões modulares, polos de distribuição, loteamentos e parcerias industriais.
Apesar de historicamente estimagtizada, a Baixada Fluminense tem apresentado um notório movimento de transformação. Queimados, Seropédica, Nova Iguaçu e Japeri passaram a atrair grandes operadores logísticos, impulsionados pela proximidade da Via Dutra, Arco Metropolitano e Porto de Itaguaí. Paralelamente, estudos técnicos apontam que grande parte do solo da região possui excelente padrão agronômico, com potencial para sistemas de cultivo protegido, agroindústrias, logística de alimentos e centros de distribuição — algo que conversa diretamente com o ecossistema de negócios da VIDEIRAINVEST.
BAIXADA FLUMINENSE: PRINCIPAL POLO LOGÍSTICO DO ESTADO
Nos últimos cinco anos, a Baixada Fluminense se tornou o principal polo logístico do estado. De acordo com levantamentos do mercado imobiliário industrial, a região concentra hoje grande parte dos novos empreendimentos de galpões e condomínios logísticos, alcançando taxas de ocupação superiores a 90% em diversos módulos. Com o avanço do e-commerce e da distribuição de última milha, empresas como Mercado Livre, Amazon, Magalu, DHL e operadores regionais expandiram centros de armazenamento ao longo da Dutra e do Arco Metropolitano. Além do volume de cargas, esse movimento tem impacto direto em emprego e renda: somente nos últimos ciclos de implantação e operação, a cadeia logística gerou milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, entre construção civil, transporte, armazenagem, tecnologia e serviços associados. Especialistas estimam que a absorção de novos galpões na região metropolitana seguirá em alta nos próximos anos, impulsionada pela demanda de distribuição rápida e pela disponibilidade de áreas mais competitivas que as zonas centrais do Rio.
URBANIZADORA FRONTEIRA
A Companhia Urbanizadora Fronteira iniciará seu portfólio com uma área de aproximadamente 65 mil m² em Queimados, juridicamente regularizada e apta para receber projetos logísticos de médio porte. O terreno será apresentado a fundos, construtoras e operadores especializados em condomínios logísticos, “built-to-suit” e centros de distribuição.
O estoque imobiliário da URBANIZADORA FRONTEIRA na Baixada Fluminense supera 1,8 milhão de m² já mensurados, podendo alcançar entre 2 e 2,5 milhões de m² quando incluídas as matrículas ainda sem área registrada.
“Nosso propósito é transformar áreas degradadas ou subutilizadas em empreendimentos produtivos, com responsabilidade urbana e retorno econômico. A Baixada pode deixar de ser vista como área árida ou violenta, para se tornar um corredor logístico e agroindustrial de alto valor agregado. O que falta não é vocação — é organização, planejamento e investimento”, afirma a administração da companhia.
Nas próximas semanas, a empresa iniciará rodadas de apresentação para investidores privados, fundos imobiliários, operadores logísticos e empresas interessadas em expansão na Região Metropolitana.





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