Economia do cuidado: um paradigma necessário

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Economia do cuidado: um paradigma necessário

Quem cuida de que coisa? Você se sente cuidada? Se precisasse de cuidados, quem cuidaria de você? Você precisaria pagar por esse cuidado? Você é paga para cuidar?


Essas perguntas, simples e diretas, escondem complexidades profundas sobre o tema do cuidado. A palavra pode parecer leve, mas quando confrontada com o cenário da economia do cuidado, torna-se um ponto central de reflexão. Não é por acaso que o tema foi abordado na redação do Enem em 2023, evidenciando a relevância dessa discussão para a sociedade contemporânea.


 


Além do que o termo sugere


 


A economia do cuidado vai muito além do que o termo sugere. Ivana Portella, respeitada personal organizer, é hoje a principal voz na abordagem desse tema. Através da organização, ela não apenas transforma espaços físicos, mas também conscientiza sobre a importância da economia do cuidado. Com uma visão abrangente sobre o tema, Ivana explora de forma profunda o conceito da economia do cuidado, proporcionando uma compreensão holística de seu impacto nos negócios e na sociedade.


“Investir no cuidado é investir no bem-estar coletivo, é reconhecer a importância de cuidar uns dos outros para construir uma sociedade mais equitativa”, destaca a personal organizer.


 


Caminho para inovações sustentáveis


 


A integração da economia do cuidado nas práticas de negócios é apresentada como um caminho para inovações sustentáveis, gerando um impacto positivo a longo prazo.


Outro ponto destacado por ela traz a cultura do cuidado sendo apresentada como impulsionadora do engajamento dos funcionários, criando ambientes de trabalho positivos e produtivos. Isso gera lealdade do cliente, pois as empresas centradas no cuidado cultivam uma relação mais forte, promovendo uma base duradoura de clientes.


“E uma mentalidade centrada no cuidado aumenta a resiliência empresarial, ajudando as empresas a enfrentar desafios de maneira mais eficaz”, observa a organizadora.


 


Agentes de transformação social


Empresas que incorporam a economia do cuidado não apenas buscam sucesso nos negócios, mas também se tornam agentes de transformação social. Ao contribuírem de maneira mensurável e significativa para suas comunidades, essas organizações transcendem o papel tradicional no mercado, assumindo uma responsabilidade social que vai além dos lucros. Essa abordagem centrada no cuidado não apenas aprimora a reputação da marca, mas também molda a percepção pública das empresas, destacando-as como entidades socialmente responsáveis e éticas. Além disso, os benefícios se estendem à qualidade de vida, não apenas dos funcionários internos, mas de toda a comunidade ao redor. A Economia do Cuidado, sob a liderança de Ivana Portella, emerge como um paradigma não apenas econômico, mas social, criando um impacto transformador que reverbera além dos limites empresariais.


Dados Impactantes


 



  • 7 milhões de mulheres são trabalhadoras domésticas.

  • 93% das trabalhadoras domésticas na América Latina e Caribe são mulheres.

  • A amamentação ocupa 650 horas de trabalho nos primeiros seis meses de vida.

  • Por semana, as mulheres gastam 61 horas em atividades não remuneradas.

  • O trabalho de cuidado não pago das mulheres equivale a 10,8 trilhões de dólares, apenas 4 economias no mundo ficam acima desse valor.

  • O trabalho de cuidado não pago feito por mulheres representa uma economia 24 vezes maior do que a do Vale do Silício.


 


Fonte: thinkolga.com


 


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