ROSE SCALCO

“Urubu”: uma viagem teatral poética entre vida, morte e renascimento

Peça gratuita encerra curta temporada neste sábado, dia 6 de setembro, no Centro Cultural Olido, em São Paulo

Divulgação
“Urubu”: uma viagem teatral poética entre vida, morte e renascimento
  • O espetáculo“Urubu” é um mergulho profundo nos mistérios da existência. Em um jogode repetições, fugas e encontros, a peça emociona e inquieta o público,dissolvendo as fronteiras entre os personagens e questionando como aconsciência do fim molda a forma como vivemos — além de propor um olhardiferente sobre a dádiva da vida.

Idealizado pelamultiartista Priscila Lima e dirigido pelo premiado artista Azulllllll,o espetáculo oferece uma experiência sensorial intensa, explorando oslimites entre vida e morte em uma narrativa repleta de camadas poéticas evisuais.


No palco,Priscila Lima — conhecida por seus trabalhos em No Mundo da Luna (2023),Ana (2023) e Brilhante FC (2012) — contracena com Rael Barja,ator de destaque em produções como Malhação (2007-2010), O Meu SangueFerve Por Você (2023) e Música para Morrer de Amor (2019). Juntos, elesdão vida às personagens Dália e Manoel, que se encontram em umatrama onde memórias, identidades e emoções se refletem em uma sala deespelhos, metáfora para a busca pelo sentido da existência.

O públicoembarca em uma viagem em espiral pelo tempo e pelos sentimentos, onde amorte não é vista como um fim, mas como passagem. Misturando poesia,terror e filosofia, a peça convida à reflexão sobre identidade, memóriae afeto, transformando o palco em um espaço de catarse e descoberta.

“Escolher esse animal para simbolizar nossoespetáculo é dizer que estamos dispostos a transmutar o que está morto em vida,a procurar nutrição onde só parece haver abandono. Urubu trata a morte como uma passagem para um estágio onde avida continua, a identidade como algo em constante descoberta e o afeto comoforça que escapa até das prisões mais inescapáveis”,
comenta Azulllllll, diretor da peça.

Processo criativo e construção dos personagens

O personagemde Rael Barja, Manoel, nasceu de um processo colaborativo:

“Manoel foi ganhando vida como um grandequebra-cabeças. A partir de improvisos físicos e textuais, ele se formou nonosso movimento coletivo, explorando esse universo cheio de labirintos sinuososque é falar de vida e morte. É um trabalho que exige um corpo extremamente vivoe desperto”, explica o ator.

PriscilaLima destaca o caráter desafiador e inovador da peça, que aposta em um terrorpoético, gênero ainda pouco explorado no teatro brasileiro:

“Eu sou inquieta, nunca consigo fazer uma coisa só.O audiovisual me abraçou desde cedo, mas eu sempre quis experimentar novaslinguagens. O teatro chegou agora com muita força e, com Urubu, sinto que consegui transformarinquietações pessoais em poesia no palco”, afirmaPriscila.

Acessibilidade e última chance de assistir em SP

Com sessõesgratuitas e acessíveis, incluindo interpretação em Libras e audiodescrição,Urubu chega ao fim de sua curta temporada neste sábado, 6 desetembro, às 19h30, no Centro Cultural Olido, em São Paulo.

E a boanotícia é que Priscila encerra a temporada já anunciando uma futuratemporada de “Urubu” no Rio de Janeiro, levando ao público carioca essaexperiência teatral intensa e transformadora. Bravo!


SERVIÇO

Espetáculo: “Urubu”

Temporada:28 de agosto a 06 de setembro de 2025

Local:Centro Cultural Olido – Sala Paissandú(Av. São João, 473 – Centro, São Paulo)

Horário:19h30

Ingressos:Gratuitos

Acessibilidade:Sessões com libras e audiodescrição

Classificaçãoindicativa: 14 anos

 

 

FICHA TÉCNICA:

Idealização:Priscila Lima

DireçãoGeral e Direção Musical: Azulllllll

Texto:Azulllllll, Priscila Lima, Rael Barja eSarah Lessa

Elenco:Priscila Lima e Rael Barja

DiretoraAssistente: Sarah Lessa

TrilhaSonora: Azulllllll e Bianca Godoi

ComposiçõesOriginais: Bianca Godoi

Cenário:Rafael Fassani

Figurino:Leo Portilho

Iluminação:Helô Duran

Direçãode Movimento: Fabrício Licursi

IdentidadeVisual: Lucas Pires

FotosID Visual e Divulgação: André Nicolau

Wigs: Sttefone

JaquetaDália: diegogama

Costura:Raissa Bell

Operaçãode Som: Bianca Godoi

Operaçãode Luz: Helô Duran

MídiasSociais: Alexandre Ammano

FotosEnsaios: Leonardo Bonato

Assessoriade Imprensa: Claudia Mello

Produção:Corpo Rastreado – Anderson Vieira

 



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